a) uma primeira parte equilibrada, com uma oportunidade de golo para cada lado.
b) na segunda parte, uma entrada forte e determinada da Oliveirense e um adormecimento inexplicável da nossa equipa permitiu três golos de vantagem em 23 minutos. O primeiro golo é o espelho desse adormecimento. O jogador visitante conseguiu galgar metros e metros, desde o seu meio-campo, sem nenhuma oposição digna desse nome, rematou para boa defesa do Humberto e ainda teve tempo para fazer a recarga. Aos 74 minutos, o Kisley reduziu, fazendo a recarga de um remate ao poste do Ricardo. Pouco depois, terá ficado por assinalar um penalty a nosso favor, que podia ter dado o 2-3 e possivelmente permitido um último fôlego em busca do empate.
b) Em suma, resultado justo: ganhou a equipa mais consistente e que mais qualidade e atitude apresentou ao longo dos 90 minutos.
c) não é novidade: o Tó é um esteio da nossa defesa e a sua ausência, por expulsão no último jogo, é por demais notada. É muito importante que se preste a devida atenção a este aspecto no futuro.
d) já não é a primeira nem segunda vez que exprimo a minha tristeza e incompreensão quando vejo os jogadores com mais qualidade a não serem primeira opção. Mais uma vez o Kisley começou no banco e, mais uma vez, com maus resultados. Com todo o respeito pela equipa técnica, na qual, aliás, vejo muitas qualidades, a verdade é que, como sócio, não consigo deixar de dizer o seguinte: se é uma opção meramente técnica, não consigo percebê-la. Se a escolha tem que ver com outras questões, não compreendo que o jogador possa entrar a meio da segunda parte. Ou é opção ou não é e, se é, trata-se de um jogador que já deu mais do que provas de que tem lugar no 11. Claro que cabe à equipa técnica, que é quem trabalha diariamente com o grupo, tomar essas decisões. Mas também cabe aos sócios exprimir os seus sentimentos e, reitero, custa muito ver os melhores valores no banco.
e) o Pedras Rubras tem feito um bom campeonato, com muito espírito de grupo, normalmente com boa atitude. E é essa postura que nos torna, e ainda bem, cada vez mais exigentes. E, sendo exigentes, só podemos lamentar os pontos que estamos a perder em casa. Aliás, um problema que vem já de muitas épocas atrás. Talvez fora, a equipa se motive e concentre mais. Se liberte mais. A nível mental, é preciso trazer essa postura para dentro de portas de uma forma mais consistente. Há que trabalhar nesse sentido.
Abraço.
