domingo, 15 de março de 2015
FC PEDRAS RUBRAS 1 (Alex) - Lus. Lourosa 1
FC PEDRAS RUBRAS: Ricardo, Chuca (Diogo, 79 m), Tó, Marcos, Abílio, Seidi, Samuel (Diogo, 62 m), Alex, Pedrinho, João (J. Vanzeller, 58 m) e Cheta.
Ao intervalo: 0-0
0-1 (Nélson, 50 m)
1-1 (Alex, 90+3 m)
Antevia-se um jogo difícil, mais uma final entre dois adversários directos que lutam arduamente pelo mesmo objetivo da manutenção. O Lourosa sabia que uma eventual derrota cavaria um fosso de 4 pontos bastante perigoso. Por outro lado, tinha a motivação do último confronto com o P. Rubras. Do nosso lado, estava a motivação da vitória em Espinho e de podermos, exatamente, distanciar-nos do Lourosa. Aliás, parece-me que estes jogos serão mais difíceis do que os jogos com adversários tranquilos na tabela.
Talvez pela responsabilidade do jogo, as duas equipas não conseguiram exprimir o seu melhor futebol, combatendo mais do que jogando. Esperava mais da nossa equipa, mas um par de exibições individuais menos conseguidas, impediram o coletivo de atingir um melhor rendimento como, por exemplo, aconteceu com o Sobrado, apesar da derrota. Não obstante a tarde desinspirada, que não custa reconhecer, valeu a atitude combativa que caracteriza a nossa equipa e cujo exemplo é dado, magistralmente, por jogadores como o Tó e o Alex. Assim, depois de sofrer o golo aos 50 minutos, a equipa procurou sempre reagir e, fruto de uma ponta final mais pressionante (já com uma frente de ataque mais efetiva com a entrada do Biscoito a dar um apoio mais próximo ao Cheta), conseguiu a igualdade nos descontos através da marcação de uma grande penalidade, convertida pelo Alex.
Uma segunda derrota caseira teria sido muito penalizadora, pelo que o ponto ganho foi importantíssimo, especialmente do ponto de vista anímico. Assim, manteve-se a vantagem de um ponto sobre o Lourosa e, beneficiando das derrotas do Espinho e do Moimenta da Beira, a equipa alargou a vantagem para 4 pontos sobre esses dois últimos classificados.
Da exibição de ontem, é preciso manter aquela vontade da fase final do jogo, aquela crença e empenho que moveu a equipa a nunca baixar os braços. Se esses últimos momentos se estenderem durante mais tempo, a equipa conseguirá os objetivos. O grupo tem em si o que é preciso, mas é preciso expressá-lo em campo. Que Domingo, o Cinfães perceba isso.
Abraço.
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