domingo, 29 de novembro de 2009

F. C. de PEDRAS RUBRAS 0 - Rio de Moinhos 1




É complicado fazer um comentário sobre o jogo de ontem e o momento da época que vive o nosso Pedras. Gostaria de poder elogiar e não criticar, mas este momento terá de ser essencialmente de crítica ao desempenho da equipa. Aplaudir quando as coisas são bem feitas e criticar os erros quando eles se sucedem. É nos momentos maus que as equipas mais precisam de apoio, mas este não passa por dizer que está tudo bem, antes por apontar erros e pedir a sua correcção. Ao contrário da derrota com o Arcozelo, em que a equipa perdeu mas foi aplaudida no final, ontem tal não podia acontecer. Há muita coisa que tem de ser urgentemente corrigida, mas já lá iremos.
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Quanto ao jogo, o Rio de Moinhos marcou um golo extremamente facilitado pela nossa equipa e esta pouco fez em concreto para dar a volta ao marcador. Não se criaram praticamente oportunidades de golo e até muito perto do final do jogo só se tinha rematado duas vezes à baliza ??? (depois mais dois remates, um deles, de Paulo Eduardo, com algum perigo). Como é que se pode marcar golos sem rematar à baliza? E isto perante um adversário que vinha de 5 derrotas, ou seja, uma equipa com a moral em baixo.
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3 derrotas consecutivas; 3 derrotas em 6 jogos em casa; 11 golos em 12 jogos. Um cenário desolador perante um início de campeonato prometedor e perante os objectivos traçados. Mais do que atenuantes para estes resultados, que também existem, devem-se procurar e corrigir os erros que se têm cometido.
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Que erros são esses? Já sabemos que em cada adepto de futebol há um treinador de bancada e eu não fujo à regra. Espero que outras análises sejam deixadas neste espaço.
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1.º Parece-me claro que o maior problema continua a estar na capacidade ofensiva da equipa. Sabendo que esta não depende apenas do meio-campo mais avançado e do ataque, a verdade é que os problemas residem nestes sectores, sobretudo no ataque e, em particular, na posição de ponta de lança. Neste momento, parece que a definição do plantel não terá sido a melhor. O plantel continua muito curto, sobretudo porque uma das apostas, neste momento, é fracassada. Não gosto de individualizar as críticas, mas acho que se chegou a um ponto em que elas são necessárias e não há outra forma de pôr a questão. Não colocando em causa o profissionalismo do jogador, a verdade é que o Marinho não tem mostrado condições para ser uma mais-valia. Um golo em 12 jogos e, sobretudo, a falta de momentos positivos no decorrer dos jogos não deixa outra imagem se não a de uma escolha infeliz. Sabe-se da sua produtividade em outras épocas (pessoalmente, gostei de o ver a jogar pelo Rio Tinto aqui o ano passado), mas decorridos 12 jogos é complicado ver o pouco que apresenta: poucos lances ganha de cabeça; faz imensas faltas; apresenta pouca mobilidade...
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Embora o pouco rendimento de um jogador, mormente naquela posição, seja muito relevante o mesmo não justifica tudo. A equipa, na sua globalidade e salvo honrosas excepções, tem estado mal. Pouco aguerrida, desconcentrada, pouco móvel e muito previsível. As poucas movimentações são sempre as mesmas ao longo do jogo. Não há capacidade de provocar desequilíbrios perante uma equipa que recue as suas linhas. Não se remata à baliza. Não se criam linhas de passe para o colega...
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Já se sabe que o treinador é, em grande medida, responsável pela produção da sua equipa. Não é um trabalho fácil e o sucesso/insucesso de uma escolha (de plantel, táctica, substituição, etc.) é muitas vezes definido por pequenos pormenores e pela sorte. Feita esta ressalva, gostaria de dizer que a aposta no Marinho já não parece defensável. O facto de o Hugo não ter jogado a titular só se compreende por lesão, o que parece ter sido o caso. Até pela escassez de soluções, penso que o Paulo Eduardo deveria ter jogado a titular. A substituição não devia ter passado pela saída do Varela que tem mais vocação ofensiva que o Magalhães, por exemplo. Pormenores, mas pormenores que fazem toda a diferença. Em todo o caso, o treinador não pode jogar pelos que estão lá dentro.
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Do pesadelo de ontem resta apenas uma nota positiva, aliás muito positiva. A estreia, penso eu, do defesa ainda júnior João Barros. Uma excelente atitude e exibição. Muito sereno, ainda que rápido nas decisões a tomar, muito seguro, sendo às vezes o último jogador da equipa. Um óptimo valor que, com o tempo e a experiência, dará cartas. E, além disso, é um rapaz da casa e é sempre muito bom ver os valores daqui chegarem à equipa sénior.
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As críticas não devem significar menos apoio, mas sim exigência. Devemos todos continuar a apoiar e a acreditar. Pessoalmente, continuo a acreditar que isto não passa de um mau momento e que os jogadores e técnico, em conjunto, encontrarão a melhor solução para voltar às vitórias e ao caminho da subida. Agora, mais do que nunca, é preciso trabalho, atitude e inteligência para apagar a má imagem que o Pedras está a dar e recuperar o respeito dos adversários
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Abraço a todos.

sábado, 28 de novembro de 2009

F. C. de PEDRAS RUBRAS - Rio de Moinhos (Antevisão)


Contra uma equipa que vem de 5 derrotas consecutivas, só resta ao nosso Pedras fazer o que lhe compete e ganhar os 3 pontos.


Espero que, amanhã, os sócios apareçam em bom número para apoiar a equipa.


Abraço.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Programa para o fim-de-semana e para o feriado (formação)




Obrigado, Paulo Alberto


O defesa Paulo Alberto deixou o F. C. de Pedras Rubras.

A direcção do F. C. de Pedras Rubras deseja agradecer o seu contributo e profissionalismo ao longo desta sua passagem pelo clube.

A título pessoal, gostaria de me associar a este agradecimento. Na minha opinião, e pelo que vi enquanto mero adepto, o Paulo Alberto era daqueles jogadores que deixava tudo o que tinha em campo. Demonstrava também um forte espírito de grupo, visível, por exemplo, nos constantes incentivos aos colegas. Desejo-lhe as maiores felicidades.

domingo, 22 de novembro de 2009

Valonguense 1 - F. C. PEDRAS RUBRAS 0

O nosso Pedras perdeu este Domingo com o Valonguense por uma bola a zero, num jogo em que a equipa acabou reduzida a nove elementos e em que, segundo me informaram, a arbitragem não terá sido das melhores. É a segunda derrota consecutiva e a primeira fora de casa, no que é o pior momento da época. A falta de sorte, as baixas importantes no plantel (por lesões e por atitudes irreflectidas que levam a expulsões), más arbitragens, mas também a falta de poder ofensivo e erros na defesa começam a deixar as suas marcas na classificação.
Grande parte da margem de erro que a equipa tinha já a desperdiçou, sobretudo nos jogos em casa. Não procurando desculpas exteriores, mas antes corrigindo os erros que se vêm cometendo, vamos mas é focar-nos no essencial: cada um dos jogadores dar mais um bocadinho em campo (se bem que alguns precisem mais do que outros) e assumir mais cada jogo de Domingo como uma final que é preciso ganhar. É assim a atitude das equipas vencedoras. Gosto deste grupo pela união que demonstra, pelo espírito combativo que já vem da época anterior e continuo a acreditar que vai ser bem sucedido.
Um último pedido, ainda que desnecessário porque sei que os jogadores querem o mesmo: marquem mais golos, porque 11 golos em 11 jogos é pouquinho meus amigos. Somos ainda a melhor defesa, mas somos apenas o 12.º melhor ataque ou, se quiserem, o pior 6.º (até o Vilarinho, sem desprimor para a equipa de Santo Tirso, tem mais golos). É preciso chegar mais gente à grande área para haver mais possibilidades de concretização, é preciso rematar mais.
Abraço e continuamos a acreditar.

domingo, 15 de novembro de 2009

F. C. de PEDRAS RUBRAS 1 (Varela) - Arcozelo 2


Um balde de água gelada foi o que todos os sócios do Pedras sentiram ontem.
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Um breve resumo do jogo começa com a observação de que era muito difícil jogar futebol ontem, sobretudo nos primeiros 45 minutos. A chuva intensa não permitia muito mais do que pontapé para a frente e o poder físico era o argumento mais importante. Neste quadro, percebe-se que a natureza mais técnica e de futebol ligado da nossa equipa não a tenha deixado adaptar-se da melhor forma. De facto, o Arcozelo beneficiou de um ligeiro ascendente e das melhores oportunidades na primeira parte. Com um pouco de sorte em alguns lances defensivos, o Pedras Rubras conseguiu chegar ao golo quase em cima do intervalo. Na marcação de um livre, Ricardinho centrou bem para uma boa finalização do Varela. O intervalo chegava com a vantagem feliz do Pedras por 1-0.
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Com uma ligeira melhoria do tempo na segunda parte, o Pedras entrou a controlar melhor o jogo. No entanto, e quando nada o fazia prever, um erro de marcação da nossa defesa permitiu ao Arcozelo chegar ao empate. Como é óbvio, o golo moralizou o Arcozelo e deixou um pouco intranquila a nossa equipa. Ainda assim, os jogadores partiram em busca de nova vantagem e quase a conseguiriam perto do fim, quando o Artur Alexandre falhou uma grande penalidade (só não falha quem não marca). Se esse foi um balde de água fria, o gelo ainda estava por chegar. No último lance do jogo, quando o Pedras estava naturalmente balanceado no ataque, quando contava com menos um jogador (expulsão do Luís), um rápido contra-ataque da equipa gaiense resultou no segundo golo.
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Agora, uma análise mais pessoal sobre o jogo, válida como a de qualquer outro adepto:
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1.º: Futebol é isto mesmo. Se na Lixa eles falharam um penalty e nós marcamos no fim do jogo; ontem, passou-se exactamente o contrário: falhou-se um penalty e eles marcaram já em período de descontos. Na Lixa tivemos a sorte do nosso lado; ontem, a sorte estava com o Arcozelo.
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2.º: Mas a sorte é só um elemento do jogo. Quanto à atitude? A salva de palmas que os jogadores mereceram no final fala por si. Apesar da derrota, as pessoas perceberam que o tempo prejudicou a nossa equipa - e ontem não era tanto uma questão de saber adaptar-se ao terreno, ou seja, só se pode modificar a natureza técnica dos jogadores até certa medida -, que estes deram tudo o que tinham e, finalmente, que a sorte ontem esteve mais do lado do Arcozelo.
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3.º: Custa-me fazer qualquer crítica tendo em conta todas as condicionantes que envolveram o jogo de ontem. Lesões, intempérie, expulsão, falhar grande penalidade..., mas parece-me que o sector mais avançado da equipa precisa de ser, senão reforçado, pelo menos repensado. Se há algo que está a falhar neste início de época, é sobretudo o sector ofensivo, algo que já vem da época passada. Os erros defensivos de ontem comprometeram, mas estruturalmente não tem sido nem me parece um problema. Acontecem e resolvem-se com um pouco mais de concentração.
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4.º: Se há coisa que me incomoda é quando pessoas que defendem as mesmas cores - sejam sócios ou os próprios jogadores - começam a discutir entre si, em vez de direccionarem as suas energias no sentido positivo. E todos devem esforçar-se nesse sentido.
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5.º Duas notas positivas:
a) para as exibições do Ricardinho e do Tó. Acho que foram duas belas exibições ontem. O Ricardinho muito solto e esforçado no meio-campo e o Tó sempre seguro na defesa.
b) saudar os adeptos que, não obstante as más condições que conhecemos, apareceram para creditar o seu apoio ao Pedras.
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Ontem apenas se perderam 3 pontos, nada mais do que isso. A equipa continua a ter as mesmas virtudes que a fizeram chegar ao 1.º lugar por duas vezes e que a recolocará nessa posição no final.
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Abraço a todos.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

FC. PEDRAS RUBRAS - Arcozelo (Antevisão)


Domingo temos mais um jogo em casa, desta feita frente ao Arcozelo. Espera-se uma equipa do Pedras Rubras a fazer valer a motivação da vitória na Lixa e o primeiro lugar no campeonato. Nesse sentido, pretende-se uma atitude de equipa que entra no jogo a fazer valer as suas qualidades e não à espera que o jogo se resolva por ele próprio. Pode-se lidar com o 1.º lugar de duas formas:

1) mostrando à equipa adversária o porquê dessa posição. Por outras palavras, se o jogo começa a correr bem para as nossas cores, o 1.º lugar potencia a descrença do adversário.

2) deixando o jogo correr a ritmo lento e fazendo a motivação da equipa adversária crescer ao longo dos minutos. Pontuar ou até ganhar na casa do 1.º classificado implica sempre uma motivação extra.

Falar é fácil. No campo é que é mais difícil. Mas o nível dessa dificuldade depende muito da atitude e vontade com que se entra em campo.
Resta-me dizer que a equipa merece contar com um forte apoio dos adeptos do Pedras este Domingo. Os adeptos influenciam decisivamente o que se passa dentro do campo. Nesse sentido, apareçam e façam-se ouvir. Assistir a um jogo de futebol não é como estar no teatro ou no cinema. É preciso vozes de apoio.

Abraço a todos.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Resultados da 9.ª Jornada


Lixa 0 - FC PEDRAS RUBRAS 1 (Luís)

O nosso Pedras obteve, ontem, três preciosos pontos na deslocação à Lixa. Foi uma vitória conquistada já em período de descontos com um bom remate do Luís, numa jogada de iniciativa do Tó. Após algumas falhas de finalização do Lixa, incluindo uma grande penalidade desperdiçada, o Pedras conseguiu uma vitória que o catapulta novamente para o 1.º lugar. Não há campeões sem a chamada estrelinha da sorte e, ontem, a equipa também teve isso.
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Uma nota de destaque para o Tó. Mais do que as minhas palavras, deixo aqui um comentário de um adepto do Lixa: "No golo o central, inteligentemente, aproveita um desequilibrio no meio campo do Lixa e lança um contra-ataque como mandam as regras e pronto lá nos roubaram os 3 pontinhos que nos mantinham lá em cima".
Abraço.