FC PEDRAS RUBRAS 1 (João Paulo) - Paredes 3

FC PEDRAS RUBRAS: Humberto, Magalhães, Tó, Fernando (João Paulo, 70 m.), Abílio, Alex, Moura, (Fonseca, 58 m.), A. Oliveira, Carlitos II, Ricardo e Biscoito.

Erros e infelicidades fizeram de um jogo perfeitamente ao alcance da nossa equipa uma derrota expressiva por 1-3, a qual acaba por se aceitar exactamente porque não se podem cometer os erros que se cometeram.
Do meu ponto de vista, acredito que se começou a perder antes de o jogo começar, ou seja, fruto de uma ou duas opções técnicas erradas. Como já disse e repito, não me parece que a equipa ganhe o que quer que seja com o Kisley no banco. Pelo contrário, perde talento puro, velocidade e combatividade. Em alguns casos, a importância de um jogador na dinâmica colectiva faz toda a diferença. Depois, foi uma tarde de erros e infelicidades de alguns jogadores que acontecem e contra os quais nada se pode fazer. Um autogolo do Magalhães, um saída precipitada a jogar do Fernando e o não conseguir impedir que a bola ultrapassasse a linha de golo no final dessa jogada. Erros e infelicidades que acontecem. A equipa também não teve feliz na finalização, desperdiçando várias oportunidades, sobretudo durante a primeira parte.
Quanto ao jogo, o Paredes chega ao 1-0 aos 10 minutos, fruto de um autogolo, sem que nada o justificasse. O Pedras Rubras respondeu bem, criando quatro claras oportunidades para empatar, mas a falta de sorte e a fraca finalização manteve o resultado em 0-1 até ao intervalo. Aos 10 minutos da 2.ª parte, o erro do segundo golo. A intranquilidade apoderou-se da nossa equipa enquanto o Paredes ganhava ainda mais confiança e moral. O jogo decorreu com o Pedras Rubras a tentar chegar ao golo, mas sem grande discernimento. Conseguiu reduzir para 1-2 a seis minutos do fim, num lance confuso, mas bem aproveitado pelo João Paulo. Em busca da igualdade, o Pedras Rubras passou a jogar com três defesas, como se pedia. Tinha de se correr esse risco e o Paredes aproveitou para criar vários lances de golo, salvos pelo Tó e pelo Humberto, até que o 1-3 chegou mesmo no último lance do desafio.
Em suma, vitória "oferecida" ao Paredes que acaba por se justificar pelos erros cometidos. Quando se perde nem tudo está mal. Aliás, eu acho que pouca coisa está mal, mas quando a exigência cresce, esse pouco causa grandes estragos. É preciso corrigi-lo o quanto antes neste campeonato tão curto. Desde logo, e muito importante, saber distinguir exibições infelizes pontuais de falta de qualidade ou atitude constante.
Para terminar, gostaria, como sempre, de salientar as boas exibições. Dar valor a quem se esforça e merece ser reconhecido por isso. Sem surpresa, terei de falar do Humberto, com muita atenção e segurança, do Tó, com a qualidade habitual, do Alex, Carlitos II, Biscoito, Kisley e tantos outros incansáveis atletas. Deixaram tudo em campo e não mereciam a derrota.

Abraço.