domingo, 27 de novembro de 2011

F. C. de PEDRAS RUBRAS 2 (Domingos e A. Oliveira) - Baião 2

O F. C. de Pedras Rubras fez o 1-0, aos 11 minutos, com o Carlitos II a fazer um bom remate e, na recarga, o Domingos a encostar. Em três minutos o Baião deu a volta ao resultado, beneficiando da passividade local. No início da segunda parte, mais um remate do Carlitos II e mais uma recarga para golo, desta feita pelo A. Oliveira.

Uma única vitória em casa e o 9.º lugar são o resultado claro de várias exibições medianas como esta foi, fruto de erros que, do meu ponto de vista, começaram na construção do plantel. Se temos bons valores, extremamente consistentes e regulares, como o André, que está a fazer um belo trabalho na posição 6, com o Marito, que está a cumprir largamente como defesa direito, como o Carlitos II... Noutros, é patente a lentidão, a falta de raça na disputa dos lances, a previsibilidade do seu jogo, facilmente anulável pelos adversários, enfim, que arrastam a equipa para essa mediania. Não está em causa a crítica fácil ou o colocar em causa a equipa no seu todo. Importa sim ser-se exigente e estou certo que este terço da época não pode satisfazer seja quem for. O apoio acrítico e a procura de responsáveis externos não são o caminho. É preciso olhar para dentro e perceber o que está a ser mal feito.

Abraço.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Biscoito de regresso ao nosso clube

Já não é segredo há alguns dias, mas aqui fica a confirmação de que o Biscoito regressou ao nosso Pedras Rubras. Uma notícia muito boa para os adeptos que viam a capacidade ofensiva da equipa bastante aquém do necessário. Bem-vindo Biscoito.

Rio Tinto 1 - F. C. de PEDRAS RUBRAS 0 (Entrevistas na Rio Tinto TV)

http://vimeo.com/32468412

domingo, 20 de novembro de 2011

Rio Tinto 1 - F. C. de PEDRAS RUBRAS 0

F. C. de PEDRAS RUBRAS: Humberto, Abílio (J. Jesus), Tó (expulso aos 73 m.), Fernando, Marito, André, Alex, Domingos, Ricardinho (Santa Cruz), Carlitos II e Carlitos I (A. Oliveira).

Enquanto a equipa não compreender que tem de entrar com a mesma atitude forte em todos os jogos, independentemente do adversário e campo, e do primeiro ao último minuto, não vamos a lado nenhum. Frente a um Rio Tinto perfeitamente ao nosso alcance, que tinha apenas uma vitória, estivemos muito mal, sobretudo na primeira parte. Uma actuação adormecida e lenta permitiu ao adversário crescer durante o jogo, na medida em que foi acreditando que o Pedras Rubras não seria assim um obstáculo tão difícil de ultrapassar. Uma equipa joga o que a outra deixa jogar. Cresce mediante o que vê do outro lado e do nosso lado viu-se muito pouco. Ofensivamente, quase não existimos. Equipa bastante mediana, o Rio Tinto também nada fez na primeira parte, a não ser o golo. Nos últimos minutos da primeira parte, um livre (espécie de canto mais curto e interior) na esquerda deu origem ao único lance de perigo e resultou logo em golo. Bem batida, a bola foi em arco, bateu no segundo poste, num jogador nosso e entrou. Ao intervalo, o resultado mais justo seria o nulo, tendo em conta a pobreza. Mas o golo castigava a inoperância da melhor equipa, a nossa.

Na segunda parte, as melhorias não foram significativas. Em todo o caso, a equipa procurou um pouco mais a baliza adversária e teve uma bela oportunidade para chegar à igualdade. Uma descida rápida pela direita do Carlitos II, bom cruzamento e o Ricardinho, em posição privilegiada, a rematar por cima. Por volta da meia hora chegava o caso do jogo, com um possível penalty por mão de um jogador do Rio Tinto a não ser assinalado. Duplo prejuízo, uma vez que, por protestos, o Tó viu o segundo cartão amarelo e consequente vermelho. A missão tornava-se muito mais difícil, mas viu-se aí mais querer do que, por exemplo, em toda a primeira parte. Os jogadores sentiram a injustiça e lutaram para chegar à igualdade, mas já era tarde. Com menos um e contra uma equipa confiante já na vitória, pouco se conseguiu fazer.

Enfim, uma derrota por culpa própria e não imposta pelo adversário. Se fosse marcado, o penalty podia escrever outra história para o jogo, mas não pode servir de desculpa para a má exibição. Quanto à arbitragem, muito irritante, sobretudo no tempo perdido em cada falta marcada, em cada cartão mostrado, em cada jogador lesionado. Exigente em demasia no lugar onde as faltas deviam ser marcadas, ou seja, a ser uma causa do jogo não fluir. Sem qualidade.

Embora se deva sempre falar em equipa, há claramente jogadores que empurram a equipa para patamares mais elevados e outros que a arrastam para a mediania. Neste jogo, como exemplos positivos, a meu ver, tivemos sobretudo o Carlitos II e o André. Quanto às substituições, embora não seja meu hábito comentá-las, penso que a saída do Carlitos I não foi uma boa opção, mas o treinador é que lida diariamente com os jogadores.

Abraço.

domingo, 13 de novembro de 2011

F. C. de PEDRAS RUBRAS 1 - Ac. Felgueiras 1

F. C. de PEDRAS RUBRAS: Humberto, Marito, Tó, Fernando, Abílio, André, Domingos (J. Jesus, 88 m.) e Alex, Carlitos II, Santa Cruz (Fonseca, 75 m.) e Carlitos I (A. Oliveira, 80 m.).

Assistimos hoje a um jogo equilibrado e bem disputado de parte a parte. Sobretudo de luta, devido ao vento e chuva (por vezes forte), mas também com períodos de bom futebol. Após cerca de 15 minutos em que o Felgueiras esteve ligeiramente melhor, a nossa equipa foi assumindo gradualmente o domínio do jogo, mesmo contra o vento, e foi com justiça que, por volta da meia hora, chegou à vantagem no marcador. Um golo que nos deixa dúvidas sobre o seu marcador. No estádio as opiniões dividiram-se sobre se teria sido autogolo. Embora sem certezas, pareceu-nos que sim, que no seguimento de uma centro bem executado na direita pelo Abílio, o último desvio que trai o guarda-redes é feito por um jogador do Felgueiras. Ao intervalo, a vantagem mínima do Pedras Rubras ajustava-se ao desenrolar dos acontecimentos.
Na segunda parte, parecia que tínhamos tudo para assegurar os três pontos, até em função do vento que, a nosso favor, dificultava bastante a progressão do Felgueiras. Penso que foi aí que perdemos os dois pontos. A equipa devia ter aproveitado mais essa vantagem para chegar ao segundo golo, empurrando a equipa forasteira e testando mais o seu guarda-redes, através de remates de meia-distância. Tivemos um bom par de lances promissores, mas perigo, perigo, acabou apenas por vir da baliza, com o Humberto a quase marcar um golo de levantar o estádio. Quem não marca arrisca-se a sofrer e, mais uma vez, tal veio a suceder. Após já ter ameaçado o golo, com um jogador felgueirense a falhar isolado em frente ao Humberto, a equipa do Felgueiras chegou mesmo à igualdade: numa descida rápida pela esquerda, centro e finalização à boca da baliza.

Em suma, podíamos perfeitamente e devíamos ter ganho os três pontos. A vitória assentaria muito bem ao Pedras Rubras, mas o empate acaba também por se aceitar entre duas boas equipas que deverão disputar os lugares cimeiros. Quanto à nossa equipa, sentiu-se a falta do Kisley, não obstante a boa exibição do Carlitos I nesse lugar. Quando se tem qualidade (como o Carlitos tem) é mais fácil fazer qualquer posição. Quando se fala em qualidade, fala-se também no Carlitos II (mais uma boa exibição, a voz da experiência no sector ofensivo), no Tó e no Marito, entre outros que, hoje, procuraram dar uma vitória caseira aos sócios. Não foi possível, mas cremos que as vitórias regressarão já em Rio Tinto.

Em termos classificativos, face aos resultados desta jornada, em que se registaram algumas surpresas favoráveis às nossa cores, temos um grande equilíbrio. Entre o 1.º e o 7.º existem apenas quatro pontos de diferença. 

Abraço.